quinta-feira, 20 de agosto de 2020

O que é uma oração







A oração não acontece simplesmente quando nos ajoelhamos ou colocamos nossas mãos juntas e nos concentramos e esperamos pelas coisas de Deus.

*Pense positivo e deseje o bem para os outros. É uma oração.

*Quando você abraça um amigo. É uma oração.

*Quando você cozinha algo para alimentar a família e os amigos. Isso é uma oração.

*Quando dizemos aos nossos entes próximos e queridos “manuseie com cuidado” ou “cuide-se”. Isso é uma oração.

*Quando você está ajudando alguém em necessidade, dando seu tempo e energia. Você está orando.

*Quando você perdoa alguém de coração. Isso é oração.

*A oração é:

Uma vibração

Um sentimento

Um pensamento

A oração é a voz do amor, amizade, relacionamentos genuínos.

A oração é uma expressão do seu ser silencioso.

Continue orando sempre…

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

À Descoberta do Amor


Ensaia um sorriso
e oferece-o a quem não teve nenhum.
Agarra um raio de sol
e desprende-o onde houver noite.
Descobre uma nascente
e nela limpa quem vive na lama.
Toma uma lágrima
e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem
e dá-a a quem não sabe lutar.
Inventa a vida
e conta-a a quem nada compreende.
Enche-te de esperança
e vive á sua luz.
Enriquece-te de bondade
e oferece-a a quem não sabe dar.
Vive com amor
e fá-lo conhecer ao Mundo.

Mahatma Gandhi

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Poema: As Rosas

 

As Rosas

Rosas que desabrochais,
Como os primeiros amores,
Aos suaves resplendores
          Matinais;

Em vão ostentais, em vão,
A vossa graça suprema;
De pouco vale; é o diadema
          Da ilusão.

Em vão encheis de aroma o ar da tarde;
Em vão abris o seio úmido e fresco
Do sol nascente aos beijos amorosos;
Em vão ornais a fronte à meiga virgem;
Em vão, como penhor de puro afeto,
          Como um elo das almas,
Passais do seio amante ao seio amante;
          Lá bate a hora infausta
Em que é força morrer; as folhas lindas
Perdem o viço da manhã primeira,
          As graças e o perfume.
Rosas que sois então? – Restos perdidos,
Folhas mortas que o tempo esquece, e espalha
Brisa do inverno ou mão indiferente.

          Tal é o vosso destino,
          Ó filhas da natureza;
          Em que vos pese à beleza,
                   Pereceis;
          Mas, não... Se a mão de um poeta
          Vos cultiva agora, ó rosas,
          Mais vivas, mais jubilosas,
                   Floresceis.

Machado de Assis, in 'Crisálidas'